Portugal
Gil Vicente e Belenenses SAD empatam sem golos em Barcelos
2021-01-04 20:55:00
Azuis do Restelo pontuam após duas derrotas consecutivas

O Gil Vicente e o Belenenses SAD empataram hoje 0-0, num jogo da 12.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol que, apesar da ligeira supremacia gilista, espelha o resultado devido à falta de ocasiões de golo.

Numa noite em que a temperatura rondou os zero graus Celsius em Barcelos, a equipa anfitriã atacou mais e ameaçou a baliza à guarda de Kritciuk num par de remates, mas não dispôs de qualquer ocasião flagrante para desfazer o nulo, tal como a formação ‘azul’, bem organizada na retaguarda, mas apenas capaz de incomodar a defesa contrária nos 10 minutos finais.

O conjunto minhoto, que cumpriu o segundo jogo consecutivo sem golos sofridos, fixou-se, após este empate, no 10.º lugar, com 13 pontos, ao passo que o Belenenses SAD, a equipa com mais empates sem golos no campeonato (cinco), é 12.º, com 12.

Com o guarda-redes Brian Araújo, de 20 anos, em estreia absoluta, face ao resultado positivo do habitual titular, Denis, no teste ao novo coronavírus, o Gil Vicente introduziu a bola na baliza ‘azul', mas de forma irregular, já que Rodrigão estava adiantado face à linha defensiva adversária.

O lance foi a exceção dos primeiros 20 minutos, decorridos quase sempre no meio-campo, a um ritmo baixo, com o treinador do Belenenses SAD, Petit, a ter de substituir o lesionado Silvestre Varela por Francisco Teixeira, aos 15 minutos.

Face à pressão que o meio-campo começou a exercer sobre a saída de bola ‘azul' a partir do minuto 25, a formação de Barcelos ganhou um ascendente que lhe permitiu chegar ao intervalo com mais remates face ao opositor (sete contra dois), após tentativas como as de Samuel Lino (27) e de Lourency (30 e 42).

O Belenenses SAD aproximou-se da área gilista após o reatamento e equilibrou a partida, já que os minhotos continuaram a atacar sempre que podiam, ameaçando o golo inaugural num remate de Claude Gonçalves ainda fora da área, travado por Kritciuk, ao minuto 61, e num outro de Vítor Carvalho, sobre a trave, aos 66.

A equipa orientada por Petit ‘sacudiu' a pressão gilista e reequilibrou o desafio, antes de se aventurar no ataque durante os 10 minutos finais, embora sem lances que pudessem garantir o triunfo.