Luís Freire, treinador do Nacional, assumiu o desagrado com o empate em casa diante do Belenenses SAD.
"À partida sabíamos que este jogo seria difícil. O adversário tinha uma linha de cinco defesas, com os laterais projetados, dois médios muito físicos e avançados rápidos na frente. Sabíamos que seria muito complicado desequilibrar, mas a nossa equipa assumiu o jogo, desde o primeiro minuto, e tentou ao máximo pegar naquilo que era o jogo com bola. O Belenenses teve capacidade de pressão na primeira parte, pressionando alto. Muitas vezes quebrámos essa pressão e chegámos ao meio-campo ofensivo e tivemos algumas oportunidades e por pouco não chegámos ao golo. Tivemos várias oportunidades na primeira parte e o adversário teve também uma ou duas", comentou o técnico, nas declarações após a partida.
O treinador salientou que o Nacional teve "mais organização ofensiva" na primeira parte, "com o adversário a procurar jogadas pelos corredores laterais", com a segunda metade a abrir "logo com uma grande oportunidade" para a formação madeirense.
"A partir daí, foi meia hora do melhor que a nossa equipa produziu este ano. Houve muita mobilidade e uma intensidade muita alta, sempre à procura do golo. A partir de uma certa altura, o Belenenses ficou sem capacidade de pressão. Nos últimos 15 minutos quebrámos um bocado. Fizemos o que podíamos e o que não podíamos. Faltou foi o golo. É mais um ponto na caminhada", continuou.
"Voltámos a não sofrer golos, mas temos de continuar a melhorar. Ainda não perdemos neste campeonato. Temos saudades que os nossos adeptos compareçam, vamos ver se isso é possível", concluiu Luís Freire.