Em declarações aos órgãos oficiais do FC Porto, Otávio revelou que não vai sair do clube da Invicta. Pedra-chave no xadrez de Sérgio Conceição, o médio de 28 anos colocou um ponto final na especulação, numa altura em que se falava do interesse do Al-Nassr e mesmo de clubes como o Inter de Milão.
“Mesmo nas férias, mantive o contacto com os meus colegas. Tenho grandes amigos aqui. Falam sempre de mim, já estou habituado, mas vão ter de levar comigo mais um ano”, disse o internacional português, no dia em que recebeu o prémio do Melhor Golo de 2022/23, numa altura em que comentava o reencontro com os colegas e o defeso.
“Trabalho sempre para dar o máximo por este clube e pelos nossos adeptos. É isso que vou continuar a fazer. É sempre bom regressar ao trabalho e vamos preparar-nos bem para começarmos a nova época. Esperamos o apoio de todos e tenho a certeza de que será uma grande época”, acrescentou.
"Vamos tentar conquistar os quatro títulos"
E precisamente colocando os olhos na próxima época, Otávio mostrou ambição máxima, apontando ao pleno de conquistas, no que a provas nacionais diz respeito.
“Na época passada conquistámos três títulos e poderiam ter sido quatro. Esta época vamos tentar conquistar os quatro", referiu.
Numa altura em que se coloca em causa a capacidade do FC Porto lutar com as mesmas armas que o Benfica, Otávio serena os adeptos e promete muita qualidade no plantel e a mesma ambição.
“Este grupo é muito acolhedor e todos os miúdos que chegam são bem recebidos. Mas também têm talento, por isso é que estão aqui. Vamos ajudá-los a dar o máximo e quem ganha é o FC Porto. Este grupo é muito exigente, mas existe muita alegria também. O mister sempre nos propôs isso e sempre foi assim", destacou.
O jogador, assinale-se, é visto como o elemento mais importante do onze de Sérgio Conceição. E terá sido recebido uma proposta das Arábias. Porém, travando especulações, fecha as portas do Dragão e garante, desse modo, um defeso bem mais tranquilo para o vice-campeão.
Com uma cláusula de 60 milhões de euros, o médio esteve mais vulnerável no mercado, antes do dia 15 de julho, altura em que essa cláusula era de 40 milhões.