O administrador da SAD do Benfica, Domingos Soares de Oliveira, falou sobre os recentes resultados financeiros do clube encarnado e recordou o período em que as águias estiverem perto da falência.
“Quando o presidente [Luís Filipe Vieira] foi eleito em 2003, altura em que fui contratado, estávamos em processo de falência. O anterior presidente [Vale e Azevedo] estava preso e tivemos esse momento difícil na década passada e conseguimos resolvê-lo. Isso pode servir de exemplo para outros clubes que enfrentam dificuldades”, explicou Domingos Soares de Oliveira em entrevista à Sports Pro Media.
Após o Benfica ter assegurado um lucro líquido de 104,2 milhões de euros, de acordo com o Relatório e Contas do primeiro semestre, o dirigente assegura que o crescimento do campeão nacional tem estado a par dos grandes clubes a nível europeu.
“Nos últimos dez anos temos praticamente a mesma percentagem de crescimento dos grandes clubes, mas o ponto de partida foi diferente”, referiu.
No entanto, o administrador assume que a diferença para emblemas como o Real Madrid ou Barcelona continua a ser enorme.
“Quando vamos para a Liga dos Campeões, e defrontamos clubes como Real Madrid ou Barcelona, verificamos que a diferença é enorme. Mas o futebol também é um pouco fazer a diferença com algo que seja inesperado. Portanto, para nós é a possibilidade de ter bons resultados contra esses clubes a nível europeu”, completou.
Esta temporada, o Benfica ficou no terceiro lugar do Grupo G da Liga dos Campeões, com sete pontos, atrás do RB Leipzig e Lyon, tendo caído para a Liga Europa.
Nessa competição, a equipa treinada por Bruno Lage foi eliminada pelo Shakhtar Donetsk, de Luís Castro, nos 16 avos de final da Liga Europa.
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— SportsPro (@SportsPro) March 13, 2020