O Vitória de Setúbal ainda não sabe em que divisão irá jogar na próxima época e o presidente sadino, Paulo Gomes, sai a público, nesta sexta-feira, para acusar a Liga de ainda não ter encaminhado o recurso dos setubalenses para o Conselho de Justiça da Fedaração Portuguesa de Futebol (FPF) no caso da exclusão das competições profissionais.
Paulo Gomes assegura ter informações de que o Conselho de Justiça reuniu na quarta-feira mas ainda sem deliberar o caso sadino que, segundo o dirigente, já entregou o recurso na segunda-feira.
"Estamos perante uma situação em que mais uma vez estão a escolher o clube errado para criar situações completamente anormais", avisa Paulo Gomes, em declarações à Renascença.
O líder sadino quer saber quem está por trás desta situação.
"Queremos saber o que se está a passar e saber quem são, realmente, as pessoas que estão a fazer isto."
Depois do processo de licenciamento ter sido reprovado, o emblema setubalense apresentou a sua defesa.
O Vitória de Setúbal, que tem como representantes no processo a CMB Advogados, sociedade sediada no Porto, mostrou-se otimista num desfecho positivo.
Além do Vitória de Setúbal, a Liga também excluiu também das provas profissionais o Desportivo das Aves, que tinha sido despromovido à II Liga, depois de ter terminado na 18.ª e última posição, enquanto os setubalenses tinham assegurado a permanência, ao terminarem no 16.º lugar.
A Liga de clubes convidou o Portimonense, que tinha sido 17.º posicionado e despromovido, a manter-se na I Liga.