Portugal
"Esta gente é combustível para um FC Porto que não verga", diz Francisco Marques
2021-02-10 16:00:00
"Isto não pode continuar assim", diz o porta-voz do FC Porto

O diretor de comunicação e informação do FC Porto diz que são precisas mudanças no comportamento e decisões dos árbitros nos jogos dos dragões.

"Isto não pode continuar assim", avisa Francisco J. Marques, referindo que já espera pelo castigo das instâncias desportivas por dizer "a verdade".

"Depois vão-me castigar por dizer as verdades", ironizou o diretor dos azuis e brancos, confessando que vai continuar a dizer o que pensa na defesa do emblema nortenho.

Na sequência das críticas ao critério que vem sendo adotado pelos árbitros nos duelos dos portistas, Francisco J. Marques salientou ainda, no Porto Canal, que o clube da Invicta vai manter-se atento.

Recentemente, o diretor dos portistas já tinha avisado que estavam a chegar as primeiras "decisões" e acreditava que o dragão ia manter-se na perseguição ao líder Sporting, confiança que mantém, apesar da distância pontual para a liderança.

E é relativamente a perseguições, desta feita em relação a Sérgio Conceição que vai sentindo, que o porta-voz portista diz que estas apenas vão dar "combustível" ao emblema nortenho.

Em alusão a artigos de opinião que têm saído na imprensa, Francisco J. Marques sente que está a ser levada a cabo uma campanha que tem na sua base de tudo "um profundo ódio ao sucesso do FC Porto".

"Mas esta gente é combustível para um clube que não verga", assegurou o responsável pela comunicação do FC Porto, em alusão à expressão usada por Pinto da Costa, recentemente.

Numa mensagem em que o presidente portista denunciava a “legitimação do jogo duro” contra jogadores do FC Porto, Pinto da Costa referiu ainda que o dragão "não verga" perante as arbitragens que têm acontecido.

“Um dos efeitos mais perversos das atuações disciplinares tem sido uma espécie de legitimação do jogo duro dos nossos oponentes. Tem-no sentido bem no corpo um atleta como o Corona, indiscutivelmente um dos mais talentosos do campeonato, mas também outros, como o Marega e o Taremi, parecem ter-se tornado alvos fáceis da agressividade - às vezes da violência - de quem os enfrenta”, escreveu o dirigente, no editorial da revista Dragões.