Romário Baró foi a grande novidade apresentada por Sérgio Conceição para o confronto da Liga dos Campeões diante do Barcelona, no Estádio do Dragão. O centrocampista, curiosamente, já tinha sido lançado para o onze na Luz diante do Benfica mas acabou por sair na sequência da expulsão de Fábio Cardoso, que obrigou Sérgio Conceição a fazer uma reformulação do xadrez tático azul e branco.
Diante dos catalães, o médio estava a colecionar alguns passes e jogadas determinantes até que, perto do apito final do primeiro tempo, errou um passe e deixou o Barça com tudo para inaugurar o marcador. E os jogadores do emblema 'blaugrana' acabaram por aproveitar totalmente a 'oferta' de Romário Baró.
O jogador do FC Porto fez um mau passe, ficou para trás e depois nem Fábio Cardoso nem David Carmo conseguiu travar a investida catalã no golo que deu a vitória do Barça no Estádio do Dragão. Ferrán Torres, na cara de Diogo Costa, meteu a bola entre as pernas do internacional luso e fez balançar as redes.
"O problema foi da definição do jogador do Inter"
Para Carlos Freitas, Romário Baró cometeu um erro que em competições do patamar de Liga dos Campeões acabam por ter uma fatura 'pesada'. Contudo, o antigo dirigente do Sporting, entre outros clubes, considera que o centrocampista fez algo que outros colegas de profissão já fizeram recentemente.
"O erro do Romário Baro é idêntico ao erro do José Fonte contra o Nápoles no primeiro jogo do SC Braga [Liga dos Campeões]", começou por dizer Carlos Freitas, em declarações no Canal 11, lembrando que há um jogador do Benfica que tem tido movimento em jogo "idêntico".
"É muito idêntico aos erros do Kökçü com uma diferença. O problema foi da definição do jogador do Inter que não foi tão perfeita como a definição do [jogador do Barcelona]", justificou Carlos Freitas.
"Essa diferença qualitativa, paga-se"
Por outro lado, e apesar da derrota diante do Barcelona para os portistas, Carlos Freitas chama a atenção para o contexto do plantel azul e branco.
"Eu analiso a questão do FC Porto de uma forma muito simples. Em 2011, quando o FC Porto ganha a Liga Europa, o James Rodríguez e o Fredy Guarín eram suplentes", recordou Carlos Freitas, completando.
"E hoje em dia essa qualidade não existe e essa qualidade, essa diferença qualitativa, paga-se", completou o antigo dirigente dos leões, do Vitória de Guimarães e SC Braga, entre outros emblemas.