O Ministério Público pediu, esta segunda-feira, que o processo 'E-Toupeira' siga para julgamento “nos exatos termos da acusação”, avançando que a Benfica SAD tinha conhecimento das contrapartidas entregues por Paulo Gonçalves aos funcionários judiciais, a troco de informações sobre inquéritos.
"Dificilmente nos casos de corrupção a prova colhida é tão vasta e cristalina", referiu Valter Alves, procurador responsável pela acusação do processo, após as alegações finais do Ministério Público, citado pela agência Lusa. De acordo com o procurador, Luís Filipe Vieira, presidente do Benfica, tinha conhecimentos dos atos de Paulo Gonçalves, através da troca de emails com o antigo diretor jurídico, ressalvando ainda a proximidade entre ambos, que se verificava na "tomada de decisões da SAD".