O Sporting perdeu a vantagem que tinha no jogo com o Benfica e perdeu também terreno na liderança do campeonato, tendo agora o Benfica com os mesmos pontos a partilhar a liderança. Em pouco mais de seis minutos de descontos dados por Artur Soares Dias, árbitro da partida, o leão foi apanhado pela águia que acabou por ficar com os três pontos.
Miguel Cal, antigo dirigente do Sporting, admite que "ser-se do Sporting" acaba por ser "muito difícil" e o ex-administrador da SAD verde e branca disse que iria ficar por ali em comentários, preferindo não se alongar mais com palavras sobre o que acabava de ver.
"É muito difícil ser-se do Sporting. E mais não digo", escreveu Miguel Cal, em declaração deixada na rede social X, o antigo Twitter, na sequência do dérbi na Luz entre Benfica e Sporting que os encarnados venceram por 2-1, valendo os golos de João Neves e Casper Tengsted, nos descontos.
"É impossível ganhar um dérbi de forma mais bonita do que esta"
A vitória do Benfica foi arrancada 'a ferros' e Roger Schmidt era naturalmente um treinador satisfeito com o resultado que a equipa tinha acabado de obter no relvado do Estádio da Luz.
"Acho que é impossível ganhar um dérbi de forma mais bonita do que esta. Foi um jogo duro, ambas as equipas mostraram qualidade, intensidade. Para nós foi sofrer até final. Mesmo com o vermelho [expulsão de Gonçalo Inácio], tivemos de encontrar soluções, porque o Sporting defendeu bem e tínhamos de ter atenção ao contra-ataque", afirmou Roger Schmidt.
O técnico das águias reconheceu que os seus jogadores "acreditaram até ao fim" depois de alguns dias que não têm sido fáceis para o emblema campeão nacional português.
"Não foi fácil a última semana, especialmente numa semana com a frustração de ter saído da Champions. Jogar um jogo como hoje, com esta história, muito respeito por eles [os jogadores]", disse Roger Schmidt.
"Tínhamos tudo controlado. Há dias assim. Acaba por ser muito injusto"
Já Rúben Amorim, admitiu que a derrota "afeta" o grupo de trabalho. "Foram duas situações no fim. Uma bola parada e um lance onde sofremos bastante. Tínhamos tudo controlado. Há dias assim. Acaba por ser muito injusto", disse Rúben Amorim, falando ainda sobre a forma como a sua equipa se comportou mesmo jogando grande parte do segundo tempo com menos uma unidade, após a expulsão de Gonçalo Inácio.
"Mesmo com dez, não atacámos tanto, mas controlámos o jogo de forma diferente. Quando há a expulsão deixamos para pensar", disse o técnico verde e branco.