Domingos Paciência, ex-avançado português, falou sobre a possibilidade de Pedro Proença, presidente da Liga, sair do organismo que tutela o futebol profissional em Portugal.
O treinador deixa elogios à ideia do dirigente querer jogos em sinal aberto, entendendo que a intenção de Proença era “com que o futebol chegasse a todos”.
No entanto, Domingos compreende a posição dos clubes e das operadoras, já que os contratos entre eles podem ser postos em causa.
“A intenção dele era com que o futebol chegasse a todos, para que pudessem estar em casa a assistir os jogos. A questão é que fez isso sem consultar os clubes e, por isso mesmo, eles não gostaram”, afirmou o técnico à Renascença.
Ao mesmo tempo, Domingos Paciência assume que seria “impossível” haver coerência por parte dos intervenientes e confessa que já pensava que este cenário pudesse acontecer.
“É impossível nesta altura haver coerência por parte das pessoas que estão a querer com que o futebol volte e já sabíamos que isso iria acontecer”, indicou.
Em relação à questão dos direitos televisivos, Domingos Paciência lamenta que esse cenário esteja a ser posto de parte pelos clubes do principal escalão do futebol português.
Assim sendo, o treinador pensa que Proença, caso seja demitido ou saia pelo seu próprio pé, que será o segundo presidente, depois de Mário Figueiredo, a falhar nesta matéria.
“É mais um dos presidentes que, se calhar, vai sair da Liga sem centralizar os direitos televisivos”, comentou.