João Mário tem estado em destaque ao serviço do Benfica e tem sido uma das figuras da temporada na Luz. Com Roger Schmidt, o internacional português tem revelado não apenas capacidade para jogar e fazer jogar mas também para balançar as redes adversárias, situação que gera indignação em Alvalade.
Fernando Tavares Pereira, antigo candidato à presidência do Sporting, diz que a saída de João Mário com direção à Luz foi um "erro" que a administração verde e branca cometeu, até porque João Mário estava emprestado aos leões que poderiam exercer direito de preferência perante o Inter, detentor do passe.
O certo é que João Mário não ficou em Alvalade após o empréstimo do Inter e não permaneceu em Milão, acabando por rescindir contrato com o clube transalpino.
Dias depois, ainda com Jorge Jesus no Benfica, João Mário assinou contrato com o Benfica e, desde logo, passou a ser uma presença frequente nas apostas do então treinador do Benfica.
Com a saída de Jorge Jesus e a entrada de Nélson Veríssimo para o comando técnico, João Mário perdeu espaço e esteve perto da saída, pelo menos a levar em conta aquilo que se escreveu e disse na imprensa por altura da janela de transferências de verão.
Porém, Roger Schmidt acabou por apostar em João Mário e o camisola 20 tem revelado uma aptência para os golos ao longo da temporada do Benfica, tratando-se de uma situação que gera desconforto no clube que o formou.
“Estamos longe no campeonato, e tudo tem a sua explicação. Acredito que o treinador nada tenha a ver com isto, mas deixar fugir João Mário para o Benfica foi um erro crasso", apontou Fernando Tavares Pereira.
Em declarações ao portal Leonino, Tavares Pereira disse ainda que a atual administração liderada por Frederico Varandas tem duas outras situações que ainda hoje não compreende como é que foram possíveis.
"Houve mais duas asneiras que a Direção cometeu, que foi vender Porro e Matheus Nunes antes de clássicos com o Porto", criticou Fernando Tavares Pereira.
O antigo candidato à presidência do Sporting entende ainda que a Direção liderada por Frederico Varandas precisa de ter experiência para enfrentar os desafios que são colocados ao clube.
"Não podíamos ter vendido os jogadores que vendemos, principalmente nas alturas em que os vendemos. Outro caso preocupante foi o do Sarabia. Devíamos tê-lo segurado, mas falta maturidade naquela gestão, tanto desportiva como financeira", rematou Fernando Tavares Pereira.