Vangelis Pavlidis já faz as delícias dos adeptos do Benfica. O avançado grego tem estado em plano de evidência na pré-temporada. Contratato nesta janela de transferências, o internacional helénico assume o papel de referência de área na nova época. Porém, há do outro lado da Segunda Circular quem note que já se deitam foguetes a Pavlidis sem que este seja testado diante de adversários mais cotados.
"Comparar Pavlidis ao Gyökeres por amor de Deus"
"O Pavlidis mau não é com certeza. Agora, tem de ser testado em jogos mais exigentes. Embandeirar em arco nesta altura tão prematura, eu compreendo do ponto de vista comercial e do ponto de vista de motivação dos adeptos que faz um jeitão", comentou Carlos Barbosa da Cruz.
O presidente do Grupo Stromp e ex-dirigente do Sporting realçou ainda que "estar a deitar foguetes pelo Pavlidis a ponto de o comparar ao Gyökeres por amor de Deus".
"Penso que só por ironia ou exagero porque enfim ainda lhe falta um longo caminho", admitiu Carlos Barbosa da Cruz, em declarações na CMTV, discordando, para já, daqueles que colocam Pavlidis no patamar de "estrela de primeira grandeza".
"Não é aquela estrela de primeira grandeza que o querem fazer ao fim de meia dúzia de jogos contra equipas que não são propriamente equipas muito cotadas", referiu Carlos Barbosa da Cruz.
"Dá para vender Redpass e dá para criar assistências na Luz"
O antigo dirigente verde e branco admite que esta envolvência "dá para vender Redpass e dá para criar assistências no Estádio da Luz". Mas, Carlos Barbosa da Cruz admite que Pavlidis precisa de provar mais.
Nesse sentido, o sportinguista destacou que em "todas as pré-épocas o Benfica vai ganhar tudo". "É uma coreografia, eu já estou habituado", resumiu o antigo dirigente do emblema verde e branco.
Com Pavlidis a destacar-se na pré-época do Benfica com golos, assistências e pressão aos adversários na saída de bola, o papel de Arthur Cabral vai ficando mais dificultado na Luz.
Há mesmo quem entenda que o "Benfica aponta baterias para empurrar Arthur Cabral" do leque de opções que Roger Schmidt tem nesta altura e que é alargado.
Recorde-se que além de Vangelis Pavlidis e Arthur Cabral, o Benfica conta com Casper Tengstedt e Marcos Leonardo. O brasileiro tem sido utilizado como segundo ponta de lança em parceria com Pavlidis.
No entanto, o regresso de Di María e de Orkun Kokçu podem ditar alterações na forma de jogar no ataque do Benfica, de Roger Schmidt.