Diogo Luís entende que os benfiquistas têm razões para questionar a estrutura encarnada face à preparação do plantel. De acordo com o ex-lateral não dá para entender como é que a estrutura do Benfica chega a um Mundial e o esquerdino “Dahl é o lateral-direito”.
O Benfica empatou na estreia no Mundial de Clubes frente ao Boca Juniors e Bruno Lage surpreendeu ao colocar Renato Sanches mas também Dahl como lateral-direito.
Ou seja, o esquerdino que foi contratado para ser alternativa a Álvaro Carreras no corredor esquerdo, foi utilizado no Mundial como lateral-direito.
De acordo com Diogo Luís, os benfiquistas têm motivos para questionar a sua estrutura “profissional” no futebol.
“Chega à hora de doer e quem joga é o Dahl”
“Não percebi Dahl a lateral-direito. Não percebo. Acho que é difícil olhar para uma estrutura profissional e perceber que num Mundial de Clubes é o Dahl a jogar a lateral-direito”, criticou Diogo Luís.
Dahl como lateral-direito no Mundial
Do mesmo modo, o antigo jogador encarnado realçou que Bruno Lage tem “o Leandro Santos no banco de suplentes”. “E sobretudo tendo em conta o contexto do jogo”, frisou Diogo Luís.

Por outro lado, o antigo jogador encarnado lembrou que até Tiago Gouveia já passou pela posição. Contudo, “chega à hora de doer e quem joga é o Dahl”. “Não se percebe”, insistiu Diogo Luís, que falava em declarações na CNN Portugal sobre o jogador que, do lado esquerdo, “não é um craque mas faz tudo bem”.
Ao mesmo tempo, Diogo Luís referiu ainda que “o Benfica tinha equipa para fazer muito mais do que aquilo que fez” diante do Boca Juniors em Miami, nos Estados Unidos da América.
Diogo Luís critica opção de Dahl a lateral-direito no Mundial
“O Benfica acabou por não fazer um jogo muito conseguido. É verdade que no final até não ficou totalmente insatisfeito porque esteve a perder por 2-0. Mas realçar que este Boca Juniors é uma equipa muito fraca”, salientou Diogo Luís.
Em suma, o antigo lateral encarnado sustentou que o Boca Juniors é uma equipa “muito desorganizada em termos defensivos” e com jogadores que “estavam constantemente no lado da bola”.
“Não percebi Dahl a lateral-direito. Não percebo. Acho que é difícil olhar para uma estrutura profissional e perceber que num Mundial de Clubes é o Dahl a jogar a lateral-direito”
Ou seja, “todos a olhar para a bola e em termos ofensivos era pontapé para a frente”, concluiu Diogo Luís.