Jorge Coroado sai a público para deixar um recado ao setor de arbitragem, lembrando que "todos aqueles que da arbitragem fizeram profissão de fé estão obrigados a uma espécie de código de responsabilidades e ações corretas".
O ex-árbitro salienta embora tal situação "ofereça proteção também faz com que se seja presa fácil de quem não tem escrúpulos e, na vida, segue a máxima 'Viver não custa, custa é saber viver', sabendo que, tal como S. Jerónimo escreveu: 'A cavalo dado não se olha o dente'".
Na crónica que assina, semanalmente no jornal 'O Jogo', o ex-árbitro lembra o protocolo seguido pelo juiz que mandou repetir uma grande penalidade, em Leverkusen, a favor do Bayer contra o FC Porto e questiona como é que em Portugal tal não aconteceu até agora.
"Será que não se mexeram? Porque não interveio o VAR? Desconhecimento, indiferença, laxismo dos árbitros portugueses? Que dizer?"
O segundo golo do Bayer Leverkusen frente ao FC Porto nasceu de um penálti mandado repetir por indicação do videoárbitro (VAR), num lance contestado pelos dragões e que Conceição pediu explicações.
Para Coroado, "a estupefação manifestada por Sérgio Conceição justifica-se".