Portugal
"Confio no Sérgio Oliveira e com o Corona é igual", garante Sérgio Conceição
2021-08-28 20:20:00
Treinador do FC Porto espera que a situação dos jogadores "acalme" com o final do mercado de transferências

O FC Porto regressou às vitórias no campeonato numa partida em que Corona e Zaidu nem sequer foram opções e Sérgio Oliveira nem saiu do banco, numa altura em que o mercado de transferências está perto de encerrar.

"Um bom jogo, parabéns aos jogadores, todos são importantes, estamos a acabar um período que para os jogadores (e para nós, treinadores, também) é crucial em termos de estabilidade, espero que acalme o mais rápido possível", afirmou Sérgio Conceição, na entrevista rápida à Sport TV, após a vitória por 3-0 sobre o Arouca.

Quando questionado diretamente sobre as situações de Corona e Sérgio Oliveira, que os rumores do mercado continuam a colocar na porta de saída do Dragão, o treinador do FC Porto garantiu que "não" se pode inferir que por não terem jogado estejam prestes a serem vendidos.

"Corona? É fácil, aquilo que os jogadores fazem... As minhas decisões têm por base os treinos e aquilo que os jogadores dão. Em função da semana e do jogo na Madeira, optei por outros jogadores, não tem nada que ver com o mercado. O Vitinha, quanto a momento de forma, está melhor do que o Sérgio [Oliveira]. Confio no Sérgio, conheço-o há cinco anos, do Nantes, é igual ao Corona, fazem parte desta nossa caminhada de quatro anos no FC Porto. São importantes para o FC Porto e para a equipa", respondeu.

Já na sala de imprensa, Conceição revelou que ficou insatisfeito com a exibição de Corona na Madeira, onde o FC Porto cedeu pontos ao empatar com o Marítimo, embora salientando que o internacional mexicano começou a trabalhar mais tarde do que os colegas: “Das opções para a frente, o Corona é o que está em menos forma, também chegou mais tarde, é compreensível, e aquilo que mostrou na Madeira e durante a semana não me convenceu”.

Sobre a partida, o técnico destacou o "bom jogo" do FC Porto, "consistente e sempre atento a esta equipa positiva do Arouca, que veio cá não só com o intuito de se organizar defensivamente, mas para jogar".

"Fizemos três golos e podíamos ter feito mais. Como se costuma dizer, é um jogo sem história. Não foi fácil, porque tivemos que perceber onde é que poderíamos encontrar espaços que nos permitissem chegar ao último terço e criar perigo. Estávamos atentos ao nosso equilíbrio, pois o Arouca sai com alguma facilidade e em velocidade. Ganhámos e ganhámos bem", finalizou.