“O PSG tinha o melhor tridente do mundo com bola”, recorda antigo dirigente do Sporting Carlos Freitas
A SAD do Benfica avançou para esta temporada com vários reforços, alguns deles de prestígio internacional. Ángel Di María voltou à Luz, onde chegaram também Kökçü e onde já estava Rafa Silva e David Neres.
Roger Schmidt procurou sempre encontrar uma fórmula para manter Di María em campo e até Kökçü, que chegou a ocupar espaços que, mais tarde, o próprio acabaria por confessar que não se sentia confortável a pisar.
Um dos ‘sacrificados’ foi Aursnes. Aquele que foi uma das figuras do Benfica campeão de 2022/2023 foi ocupando várias posições mas quase nunca aquela que lhe valeu fama e proveito desportivo ao Benfica, no lado esquerdo do ataque.
“Nem Schmidt nem Guardiola” com este plantel do Benfica, diz Carlos Freitas
Com a composição deste plantel, Carlos Freitas, antigo dirigente de clubes como o Sporting, entre outros, admite que nem Roger Schmidt “nem o Guardiola” conseguiram atingir o sucesso desejado pela plateia da Luz.
“Com este plantel nem o Schmidt nem o Guardiola. Com este plantel nem o Schmidt nem o Guardiola”, vincou Carlos Freitas, apontando aquelas que são as debilidades que encontra no plantel encarnado.
Para Carlos Freitas há uma “quantidade de desequilíbrios que hoje em dia o plantel do Benfica apresenta quando faz coabitar a linha de três que toda a gente queria, com Neres, Rafa e Di María”.
Em declarações no Canal 11, Freitas diz que “com bola são todos brilhantes” mas “o problema é quando, em cima disso, ainda se mete muitas vezes Kökçü e Arthur Cabral”.
“O PSG tinha o melhor tridente do mundo com bola”
“Ou seja, uma equipa faz-se de ataque e de defesa. Quando não há equilíbrio nos dois momentos, é impossível”, referiu Carlos Freitas. E para sustentar a sua ideia, o ex-dirigente lembrou que o Paris Saint-Germain chegou a ter Leo Messi, Neymar Jr. e Mbappé e mesmo assim esse tridente ofensivo não funcionou para ganhar a Liga dos Campeões.
“O PSG tinha o melhor tridente do mundo com bola, se calhar, e foram obrigados a desfazer porque aquilo não funcionava na Europa. É impossível”, referiu Carlos Freitas.
O ex-dirigente do Sporting, que também já trabalhou no SC Braga, no Vitória de Guimarães e no estrangeiro, tem sido um defensor das ideias de Roger Schmidt ao longo da época.
Contudo, esta opinião e posicionamento não são acompanhados por grande parte dos adeptos encarnados. Alguns notam que manter Roger Schmidt é uma forma de “reabilitar o inesquecível Quique Flores”.