Na passada sexta-feira, a Assembleia Geral (AG) do Benfica ficou marcada pelo chumbo do orçamento do clube para a temporada 2020/21 por parte dos sócios benfiquistas.
Em declarações ao jornal O Jogo, António Simões, nome incontornável da história das águias, sente que o chumbo na AG foi “uma demonstração de que há muita gente atenta”.
Sobre o mau momento da equipa encarnada – duas vitórias nos últimos doze encontros –, o ex-jogador questiona algumas decisões tomadas pela direção liderada por Luís Filipe Vieira e Bruno Lage.
Começando pela contratação de Julien Weigl, que chegou ao Estádio da Luz em janeiro, António Simões indica que o internacional alemão “nem atrasa nem adianta”.
“O Benfica comprou apenas mais do mesmo, gastando dinheiro. Weigl nem atrasa nem adianta”, considera.
Sobre o avançado Dyego Sousa, as críticas da antiga glória encarnada sobem de tom.
“Não compreendo que tenha chegado ao Benfica e à Seleção Nacional. É demasiado curto para isso”, salientou.
Por fim, António Simões falou sobre a aposta em Tomás Tavares e Nuno Tavares, ao invés de se contratar jogadores para as laterais.
Apontando que o Benfica “faz bem” em dar um espaço de afirmação aos jovens, Simões aponta que é necessário ver o momento e a forma como eles são lançados.
“Um jogador faz-se a jogar, mas, quando os pomos, temos de estar seguros de não os comprometer”, concluiu.