A passagem de André Geraldes como dirigente do Sporting ficou marcada pela associação à operação Cashball, um alegado esquema de corrupção que acabou arquivado, em julho de 2019.
O agora diretor-executivo da SAD do Farense, da II Liga, assumiu que o "aproveitamento" que fizeram do caso levou a que deixasse Alvalade com "alguma mágoa".
"Foi o que foi. Houve muitos interesses ligados à criação e à invenção de uma história que mais parecia um conto de fadas tirado de um livro de banda desenhada", afirmou o dirigente, num programa transmitido pelo Farense nas redes sociais.
André Geraldes sempre reclamou inocência e o arquivamento do caso tornou mais fácil "ultrapassar" a forma como deixou o Sporting, ao fim de cinco anos e meio.
"O mais importante na vida é, quando cais, se te consegues levantar ou não, se tens capacidade para resistir a isso e se a tua mente, tendo tu a consciência tranquila, consegue dar a volta para continuares o teu caminho", acrescentou.
Foi um "momento mau" que André Geraldes acabou por superar graças à "consciência da capacidade profissional", à "força psicológica" e ao "reconhecimento", neste caso pela SAD do Farense, dessa mesma capacidade profissional.
Agora, o dirigente assumiu o desejo de acordar "um gigante adormecido", recolocando o Farense nos "grandes palcos" do futebol nacional.