Bruno de Carvalho, presidente destituído do Sporting, mantém a mira na direção de Frederico Varandas, numa altura em que os leões procuram montar um plantel que dê garantias de competitividade ao técnico Rúben Amorim.
Para o ex-dirigente, o Sporting está mais interessado em culpá-lo pela instabilidade, do que em recuperar o atraso para os rivais Benfica e FC Porto.
"Eu, se fosse um dos verdadeiros candidatos à presidência do Sporting, sentia-me ofendido", começou por referir Bruno de Carvalho, no Twitter.
"Então os cartilheiros leoninos (nas TV e jornais) e os 'perfis do desespero' são todos pagos só para dizer mal do destituído, suspenso e expulso... Porque será?", questionou.
Bruno de Carvalho tem sido uma voz ativa na crítica à atual direção leonina, desde o processo de destituição.
Inconformado com o facto de ter sido expulso de associado, o que o afasta de uma eventual candidatura à presidência do emblema de Alvalade, o antigo dirigente tem usado as redes sociais para fazer ouvir a sua voz, recolhendo o apoio de muitos adeptos do Sporting.
Recorde-se que Bruno de Carvalho, absolvido de todas as acusações de que foi alvo no processo do ataque à Academia de Alcochete, nunca escondeu a ambição de voltar a liderar o Sporting.
O presidente destituído tem alegado que foi vítima da "teia de interesses, grupos, lobbies" que está a apoderar-se do emblema de Alvalade.
Este processo provocou uma divisão no seio do clube verde e branco, com Frederico Varandas como alvo.
O presidente do Sporting reage, nas entrelinhas, a todas as críticas. Há poucos dias, também nas redes sociais, enalteceu o facto de o Sporting 'emprestar' um número recorde de jovens à seleção de sub-21.
"Destruir é fácil e rápido. Construir demora tempo. O futuro do Sporting está garantido", escreveu, também nas redes sociais, num óbvio recado ao seu antecessor.