Portugal
"O Vitinha não conseguiu iluminar as estrelas, só um candeeiro da rua dele"
2022-10-13 11:45:00
Personalidade da exibição em Paris rende elogios e antigo capitão das águias deixa 'indireta' aos críticos

A campanha europeia do Benfica tem merecido os mais rasgados elogios a nível internacional. Jornais de referência e imprensa destacada têm prestado menções de honra à personalidade que o Benfica de Roger Schmidt tem mostrado em campo em algumas das 'catedrais' do futebol europeu.

O Benfica de Roger Schmidt segue sem derrotas e já depois de ter enfrentado por duas vezes a equipa do Paris Saint-Germain, onde pontificam nomes como Leo Messi, Neymar Jr. ou Kylian Mbappé. Também a Juventus de Vlahovic ou Di María não teve argumentos para travar a turma benfiquista em Turim.

Por isso, Diamantino Miranda, antigo capitão do Benfica, diz que não tem estranhado aquilo que se tem dito e escrito sobre as exibições alçançadas pelo Benfica na montra europeia.

"Já o tinha feito com a Juventus embora seja a pior Juventus dos últimos 100 anos. Mas conseguiu ganhar em Turim", recordou Diamantino Miranda, satisfeito com o resultado que o Benfica alcançou na dupla jornada de Liga dos Campeões frente ao Paris Saint-Germain.

Perante um candidato ao título europeu, que anualmente investe muitos milhões, o clube da Luz conseguiu somar dois pontos e manter-se na liderança partilhada do grupo da Liga dos Campeões precisamente com o emblema de Paris.

"O Benfica teve sorte. O Vitinha não conseguiu iluminar as estrelas desta vez", disse, em alusão a uma capa de um jornal desportivo nacional lançada antes do jogo.

"Conseguiu só iluminar um candeeiro da rua dele, foi uma sorte do Benfica", acrescentou o antigo jogador dos encarnados sobre um tema que motivou críticas entre benfiquistas.

E nos jogos com o emblema gaulês, sobretudo na jornada do Parque dos Príncipes, no entendimento de Diamantino Miranda apareceu um jogador em plano superior em relação aos colegas: João Mário.

"Queria dar a mão à palmatória que é sempre aquilo que eu costumo fazer quando me engano. E aqui não é um engano propositado. Era uma coisa que eu achava que o jogador não conseguia. Afinal, percebi que os treinadores, alguns treinadores, conseguem retirar dos jogadores aquilo que nós achamos que não conseguem", disse Diamantino Miranda.

Em declarações na CMTV, o antigo futebolista internacional português realçou que "queria dar a mão à palmatória". "Tinha elogiado em todos os capítulos menos num que era a falta de intensidade que demonstrava. E Roger Schmidt conseguiu dar essa intensidade a João Mário", afirmou Diamantino Miranda.

Em estúdio e perante algumas reações dos colegas de comentário, Diamantino Miranda deixou clara qual é a sua posição no futebol atual. "Eu não costumo lamber selos a ninguém", esclareceu.

"Estou a dar a minha opinião e como o João Mário está a jogar neste momento eu não me lembro", concluiu o antigo capitão do Benfica, que marcou presença nas bancadas do Parque dos Príncipes em nova jornada europeia das águias.