Se Paulo Andrade, antigo dirigente do Sporting, lançou reparos em jeiro irónico à campanha do Benfica e avisou que as águias vão ceder quando defrontarem o Sporting, a resposta não se fez esperar e Diamantino Miranda, antigo capitão encarnado, reconheceu que o Benfica está com uma "melhoria de 12 pontos" em relação ao rival de Alvalade.

"Está um bocadinho melhor que o Sporting, mas só um bocadinho. É uma melhoria de 12 pontos, é um bocadinho só", respondeu Diamantino Miranda, depois de Paulo Andrade ter dito que no Estoril se viu um Benfica que "melhorou muito face ao Caldas", na eliminatória anterior, na qual as águias venceram o jogo apenas no desempate das grandes penalidades.

E se o ex-dirigente leonino Paulo Andrade avisou que o Benfica ainda irá a Alvalade e prometeu uma "visitinha" à Luz, para o campeonato, confiando em vitórias dos leões, Diamantino Miranda disse que para o Benfica seria bom defrontar o Sporting que esteve na eliminatória da Taça de Portugal contra o Varzim, da Liga 3, quando os leões foram eliminados.

"Pode ser que a gente apanhe o Sporting do Varzim", atirou Diamantino Miranda, em declarações na CMTV, falando depois sobre qual o Benfica que poderá regressar após o Campeonato do Mundo da FIFA, que arranca dentre de poucos dias e forçará a uma paragem do campeonato nacional de cerca de um mês.

"Pode ter um abaixamento mas julgo que o trabalho que o treinador tem desenvolvido dá garantias de poder continuar", traçou Diamantino Miranda.

Por outro lado, o antigo capitão encarnado apelou aos benfiquistas para confiarem no trabalho do treinador Roger Schmidt e nos seus métodos.

"Lembro-me dos 38 jogadores que levou para o estágio de pré-época e o que isso foi comentado. Lembro-me dos cinco dias que deu de folga depois de o Benfica estar numa fase muito boa da época", recordou Diamantino Miranda.

"As pessoas esquecem-se que estas coisas não são assim. O Amorim vai dar mini-férias", apontou o antigo capitão encarnado, certo de que, atualmente, os jogadores quando têm folgas prolongadas acabam por ter programas de treino em casa que têm de cumprir.

"Os jogadores não vão para casa para beber garrafas de uísque, para irem para as discotecas, os jogadores levam programas de treino para fazer. E, portanto, agora os treinadores e jogadores têm pessoas e especialistas em várias áreas e vão para casa com programas de treino", concluiu Diamantino Miranda.