Portugal
"Benfica deve ter contactos no Ministério da Saúde", diz presidente do Santos
2021-01-28 09:55:00
Governo suspende voos de e para o Brasil e Benfica terá de encontrar alternativa para viagem de Lucas Veríssimo

Lucas Veríssimo está de saída do Santos e prepara-se, em breve, para viajar para Lisboa, reforçando o leque de centrais às ordens de Jorge Jesus. Porém, a proibição de voos entre Portugal e Brasil, devido à pandemia, está a gerar dúvidas sobre a permissão de entrada do defesa em Lisboa.

O presidente do Santos diz que isso é uma questão que o Benfica e o jogador vão ter de tratar, destacando que acredita que as águias terão contactos dentro do Ministério da Saúde para agilizar a situação.

"Acho que é um problema entre o jogador e o Benfica. Não podemos ter ingerência. É um caso de força maior. Acredito que o Benfica deve ter contactos no Ministério da Saúde para encontrar alguma alternativa, mas não sei como será", salientou Andrés Rueda.

O dirigente do 'peixe' não confirmou se Lucas Veríssimo fará na final da Taça Libertadores a despedida do emblema da Vila Belmiro, mas destacou que em breve o central estará no Benfica.

"O negócio está feito, tudo assinado, será uma questão de momento", disse Rueda, assumindo que o Santos irá vencer o Palmeiras, de Abel Ferreira, na final da Libertadores, no sábado, e até nem se importa de ficar com Lucas Veríssimo mais tempo.

"Em tom de brincadeira posso dizer que o Lucas pode ficar até ao final do Mundial, que vai ser disputado no Qatar, e depois vai diretamente para Portugal. Acredito que não deve haver essa restrição na fronteira", afirmou Rueda, em declarações na Sport TV.

O Record destaca que o central deverá viajar de avião para Espanha e fazer depois a viagem para Lisboa de carro particular.

Portugal, recorde-se, vai suspender todas as ligações aéreas de e para o Brasil. Esta decisão estará em vigor da meia-noite desta sexta-feira e prolonga-se, pelo menos, até 14 fevereiro.

O Ministério da Administração Interna (MAI) faz saber que há exceções. "Estão permitidos apenas os voos de natureza humanitária para efeito de repatriamento dos cidadãos nacionais e membros das respetivas famílias, bem como de titulares de autorização de residência em Portugal."

A medida foi tomada devido à evolução da situação epidemiológica a nível mundial, sendo que tem ocorrido com maior frequência a deteção de novas estirpes do vírus.