O presidente do Boavista, Vítor Murta, acusou o árbitro Hélder Malheiro de intencionalmente ter "roubado" o clube do Bessa, ao decidir "fazer de cego" no segundo golo do Gil Vicente.
"É uma vergonha o que aconteceu. O Gil Vicente não tem culpa, mas está ao olhos de todos que o segundo golo do Gil Vicente é claramente precedido de falta. O VAR viu isso. Chamou o árbitro, que decidiu fazer ouvidos moucos e olhos de cego", acusou o dirigente.
"O que fez hoje foi roubar o Boavista. Hoje, o Boavista foi roubado e foi maltratado. Foi isso que aconteceu. Chegou a altura de pôr o dedo na ferida", insistiu Vítor Murta.
O presidente do Boavista fez as queixas "sem máscara", para que não restasse qualquer dúvida da revolta axadrezada. "Sabendo que vou ser castigado, sabendo que vivemos um clima pidesco e estes senhores de amarelo podem fazer o que querem e os clubes têm de comer e calar. Tem sido isto que tem vindo a acontecer. O Boavista tem vindo a ser prejudicado. Vamos calando, até hoje. Este senhor que hoje pisou o relvado do Bessa não tem qualidade e categoria para entrar no nosso estádio. Sei que vou ser castigado, mas chegou a altura de pôr o dedo na ferida", insistiu.
Vítor Murta criticou as "atitudes persecutórias contra o Boavista", considerando "claro e inequívoco" que o árbitro teve "o objetivo claro de prejudicar o Boavista".
"Defendemos o VAR e fez efeito. Chamou o árbitro e nem assim quis ver. No segundo golo não há dúvida: o defesa é empurrado. Quando temos o árbitro a dizer que o jogador do Boavista faz falta. Foi um roubo", reforçou.
"Vamos levar isto até às últimas consequências. Têm de ter a consciência de que têm de respeitar um clube centenário. Desrespeitou o Boavista, desrespeitou o emblema e os jogadores. Tenho o prazer em ser castigado. Para dizer as verdades tenho de ser castigado, não me vou calar nunca", finalizou o presidente axadrezado.