Jorge Coroado assim um controverso artigo de opinião, no jornal O Jogo, a criticar a arbitragem portuguesa, usando uma metáfora onde compara o setor a uma mulher de “corpo bem feito”, mas “aspeto foleiro”, que, apesar da “maquilhagem carregada”, não consegue disfarçar um “aspeto ordinário”.

“Urge corrigir a roupagem, mas sobretudo substituir ‘os alfaiates’. As eleições que se avizinham são boa oportunidade”, aponta

As críticas do antigo juiz são feitas a “dirigentes e dirigidos”. Coroado considera que o setor “mostra-se incapaz de análises introspetivas, descurando haver ocasiões em que se é forçado a parar para poder refletir nas coisas da atividade”.

“Tempos houve em que era possível acreditar-se em afirmação de classe (…).Volvidos tantos anos, pelas práticas e demonstrações recentes, só mesmo acreditando em contos de fadas será possível vislumbrar remota oportunidade para que tal aconteça”, defende.

Jorge Coroado considera ainda que a estrutura do setor está “caduca”, em virtude do que apelida de “relações perniciosas”, com “uma cultura incapaz de se defender de gentes cujos propósitos e objetivos não vão além do próprio umbigo”.

O antigo árbitro sugere que o setor está sob domínio, escravizado. Leia aqui o artigo.