Portugal
Amorim tem sete Taças da Liga, Jesus seis, Carvalhal uma e Conceição zero
2021-01-17 12:30:00
Treinador do Sporting venceu a prova por quatro vezes como jogador ao serviço de Jorge Jesus

Rúben Amorim já venceu por sete vezes a Taça da Liga em futebol, mais uma do que Jorge Jesus, enquanto Carlos Carvalhal arrebatou a edição inaugural de uma prova que Sérgio Conceição nunca ganhou.

No duelo dos treinadores, o líder é, assim, o do Sporting, que, no entanto, nunca ganhou a prova pelos ‘leões’, somando cinco títulos como jogador do Benfica e dois troféus pelo Sporting de Braga, um como futebolista e outro como técnico.

Dos cinco cetros arrebatados pelas ‘águias’, Amorim alcançou quatro como jogador de Jorge Jesus, que ganhou cinco como treinador dos ‘encarnados’ e ainda somou um pelo Sporting.

Por seu lado, Carlos Carvalhal só venceu a prova uma vez, mas fez história, pois foi o primeiro treinador a colocar o seu nome no palmarés da prova, ao comando do Vitória de Setúbal, após uma final com o Sporting decidida nos penáltis, em 2007/08.

Dos quatro técnicos que estarão na ‘final four’ de 2020/21, Sérgio Conceição é, assim, o único em ‘branco’, tal como o FC Porto, que não soma um único título, ao contrário de Benfica (sete) e Sporting e Sporting de Braga (ambos com dois).

Os outros técnicos que venceram a prova foram o espanhol Quique Flores, em 2008/09, pelo Benfica, José Peseiro, em 2012/13, pelo Sporting de Braga, Rui Vitória, em 2015/16, pelos ‘encarnados’, Augusto Inácio, em 2016/17, pelo Moreirense, e o holandês Marcel Keizer, em 2018/19, pelo Sporting.

A Taça da Liga foi criada na época 2007/08 e Carvalhal conduziu o Vitória de Setúbal ao cetro, depois de bater, entre outros, Benfica, Sporting de Braga e ainda o Sporting, na final, decidida no desempate por grandes penalidades (3-2, após 0-0).

O segundo treinador a vencer foi o espanhol Quique Flores, que arrebatou o seu único ‘caneco’ pelo Benfica, em nova final decidida na ‘lotaria’ (3-2), num jogo marcado por um penálti mal assinada por Lucílio Baptista a favor dos ‘encarnados’.

Rúben Amorim foi titular nessa final (2008/09), bem como na seguinte (2009/10), no 3-0 ao FC Porto, tendo sido ele a inaugurar o marcador, logo aos 10 minutos, com a ajuda de um ‘frango’ de Nuno Espírito Santo, no que foi o primeiro cetro de Jorge Jesus.

O técnico da Amadora tomou-lhe o gosto e somou mais dois títulos consecutivos, em finais com o Paços de Ferreira (2-1 em 2010/11) e o Gil Vicente (2-1 em 2011/12).

No ano seguinte, José Peseiro foi o treinador vencedor, ao comando do Sporting de Braga, que bateu o FC Porto por 1-0 na final, sem Rúben Amorim, que, ainda assim, somou o quarto cetro, após três pelo Benfica (2008/09 a 2010/11).

Após um ano emprestado aos ‘arsenalistas’, Jesus ‘resgatou’ Amorim, que o ajudou a somar mais dois troféus, após finais com Rio Ave (2-0 em 2013/14, com o atual técnico ‘leonino’ no ‘onze’) e Marítimo (2-1 em 2014/15).

Em 2015/16, e apesar de já não ter Jorge Jesus e Rúben Amorim, o Benfica manteve o ‘hábito’ de conquistar a Taça da Liga, conseguindo o sétimo título, em nove edições, sob o comando de Rui Vitória, com um convincente 6-2 ao Marítimo na final.

Os ‘encarnados’ também pareciam lançados para o triunfo em 2016/17, na primeira ‘final four’, já que eram o único ‘grande’ presente, no Algarve, mas o vencedor surpresa foi o Moreirense, de Augusto Inácio, que bateu o Benfica nas meias-finais, por 3-1, e o Sporting de Braga na final, por 1-0.

Nas duas épocas que se seguiram, o Sporting logrou somar dois ‘canecos’ seguidos sem vencer nenhum jogo na ‘final four’: ganhou quatro vezes nos penáltis, com Jorge Jesus (2017/18), que somou o sexto cetro, e o holandês Marcel Keizer (2018/19).

Keizer bateu na final o FC Porto, de Sérgio Conceição, que, na época passada, voltou a ‘tombar’ no jogo decisivo, ao perder com o Sporting de Braga por 1-0. Um golo de Ricardo Horta, aos 90+5 minutos, deu o primeiro título de treinador a Rúben Amorim.

Numa ‘final four’ marcada para o Estádio Municipal de Leiria, Dr. Magalhães Pessoa, Amorim e Conceição voltam a defrontar-se, na primeira meia-final, marcada para terça-feira, enquanto Jesus e Carvalhal ‘medem forças’ na quarta-feira.