Um acordo assinado entre os clubes profissionais (à exceção de Nacional, Farense e Desportivo de Chaves) está a ser investigado pela Autoridade da Concorrência, levantando a hipótese de a Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) e os clubes serem multados em milhões de euros.

De acordo com o jornal A Bola, em causa está um ‘pacto de não agressão’ feito entre os clubes para que, na sequência da crise gerada pela pandemia, nenhum emblema contratasse um jogador que tivesse rescindido devido a razões relacionadas com a covid-19. A Autoridade da Concorrência abriu um processo de contraordenação para averiguar se tal acordo viola a Lei da Concorrência.

Se o processo resultar em multas, as mesmas terá um valor máximo “de dez por cento do valor do volume de negócios realizado no exercício imediatamente anterior à decisão final condenatória”. Isto significa, de acordo com as contas do jornal, que o FC Porto pagaria mais de 17 milhões de euros, o Benfica cerca de 16,5 milhões e o Sporting acima de 7,5 milhões de euros.

Só três clubes escaparam ao processo de contraordenação. Nacional, Farense e Desportivo de Chaves não assinaram o acordo para não contratar jogadores que tivessem rescindido devido à covid-19.