A dois dias de novo duelo entre Tondela e FC Porto, desta vez na quarta eliminatória da Taça de Portugal, Gilberto Coimbra acredita que os seus jogadores podem ter uma sorte diferente da do jogo do campeonato. 

Em declarações à Rádio Renascença, o presidente do Tondela assume que os pupilos de Ayestarán “não têm nada a perder”, mas que o desafio será enorme, mesmo que os azuis e brancos apostem numa segunda linha. 

“A segunda equipa do FC Porto compete com qualquer equipa, não só com o Tondela. Compete com o Benfica, com o Sporting, com o Vitória de Guimarães, com qualquer equipa e pode ganhar o jogo”, começou por dizer. 

“É um jogo de taça, diferente, de festa. É um jogo onde o Tondela, face à superioridade do FC Porto, não tem nada a perder, como também não tinha para o campeonato. É nestas alturas que os atletas, não só os do Tondela, mas também de outras equipas chamadas mais pequenas, se superam e fazem coisas que normalmente não fazem”, acrescentou. 

De resto, a partida do próximo domingo já tem sido ‘jogada’ fora do relvado. Esta sexta-feira, na conferência de imprensa de antevisão ao duelo, Paco Ayestarán recordou o jogo para o campeonato, onde diz ter ficado com a sensação de que “o banco do FC Porto queria arbitrar o jogo”. 

“A bancada estava vazia, mas parecia estar cheia, com o barulho que vinha do banco do FC Porto. O que posso dizer? Parecia que o banco do FC Porto queria arbitrar o jogo. Gritar mais não significa ter mais razão. Poderemos não estar de acordo [com o árbitro], mas não poderemos discordar de todas as decisões”, afirmou. 

Já na noite de sexta-feira, Francisco J. Marques respondeu ao técnico tondelense, afirmando que “falta saber” se este “prestava algum serviço externo”. 

O Tondela desloca-se ao reduto do FC Porto, no próximo domingo, tentando vestir a pele de 'tomba gigantes' na prova rainha, precisamente diante do detentor do troféu. O embate tem início marcado para as 18h30.