Comemora-se esta terça-feira 16 anos em que o FC Porto conquistou a segunda Liga dos Campeões do seu historial, ao derrotar, em Gelsenkirchen, o Monaco por 3-0.
Vítor Baía, figura ímpar da história do clube portista e titular nesse encontro, destaca a importância do triunfo, explicando que “não é fácil” para uma equipa fora das “cinco grandes ligas” vencer a principal prova europeia de clubes.
Ao mesmo tempo, o ex-futebolista refere que a conquista da Liga dos Campeões “vale muito mais” do que aquelas ganhas por outros clubes que, pelo seu historial, estão habituados a estar nos momentos de decisão.
“Não é fácil para uma equipa fora das "cinco grandes ligas" ganhar a Champions League no atual formato. Foi algo notável, único e a nossa taça vale muito, muito, muito mais do que aquelas ganhas pelos clubes que estão habituados a vencê-la. Nenhuma outra equipa fora das cinco grandes ligas a ganhou desde então”, referiu Vítor Baía ao site da UEFA.
Para o ex-guarda-redes, este momento foi “fantástico”, mostrando-se orgulhoso por poder escrever “a letras de ouro” a história do FC Porto.
“Tivemos o privilégio e a sorte de fazer parte de um dos mais belos e marcantes momentos da história do FC Porto e também de o poder escrever a letras de ouro”, salientou.
Jorge Costa, um dos capitães de equipa treinada por José Mourinho, garante que as conquistas europeias do emblema azul em branco foram essenciais para o FC Porto.
Como tal, o ex-jogador mostra-se orgulhoso por ter feito parte da história do clube liderado por Pinto da Costa.
“Uma parte do museu existe porque nós ajudámos a fazer com que aquilo acontecesse e enche-me de orgulho poder mostrá-lo aos meus filhos. Espero ser capaz de o mostrar um dia aos meus netos”, indicou.