O ex-avançado brasileiro concedeu uma entrevista onde abordou a sua passagem pelo Benfica, elegendo o clube da Luz como o mais importante da sua carreira.
“O Benfica foi o clube mais importante da minha carreira e por isso quis terminar lá. É uma história muito bonita. Foram cinco anos maravilhosos, de muito respeito, carinho, amor pelo clube. Não me arrependo. O que eles fizeram comigo… O jogo de despedida foi muito emocionante, foi difícil parar as lágrimas”, contou.
Jonas mostrou-se surpreendido com o profissionalismo da estrutura encarnada.
“A grandeza do Benfica todo o mundo conhece. Mas a estrutura surpreendeu-me muito. É fantástico… Surpreendeu-me a estrutura, o clube, o centro de treino e a festa dos títulos”, disse.
E sobre a grandeza do clube, destaca as festas dos títulos. “Quando eles são campeões, a festa que eles fazem no Marquês de Pombal… Milhares de pessoas na rua. O Benfica tem quase 70 por cento dos adeptos em Portugal. É o maior lá de Portugal”, realçou.
O goleador elogiou até a postura dos adeptos encarnados, numa comparação com os adeptos brasileiros:
“Em cinco anos no Benfica, só por uma vez invadiram o centro de estágio, com uma conversa tão educada…”.
Refira-se que esta declaração não representa qualquer paralelo com a invasão de Alcochete.
Fora da esfera do clube que representou em Portugal, Jonas elogiou Cristiano Ronaldo, uma pessoa “fantástica, sensacional, simples, muito boa gente”.
“É tão difícil chegar perto do Messi… E ele foi o que chegou. O mérito é dele, com muito trabalho. Messi já nasceu génio”, referiu.
Jorge Jesus também mereceu palavras de reconhecimento. Jonas lembra o profissional de excelência e a pessoa extraordinária.
"Chego ao Benfica porque Jorge Jesus pediu, junto do Rui Costa. É um treinador que está entre os melhores. É exigente. O treino é às 9h00 e ele chega ao centro de estágio às 6h00. Vai embora ao fim do dia. É gente boa. Tínhamos uma ligação muito especial com ele. Na minha despedida, ele ligou-me a perguntar se eu ia terminar a carreira", revela.
