Novak Djokovic, líder do ranking mundial de ténis, é uma das figuras da modalidade que também tem sofrido o impacto do novo coronavírus. O sérvio lamenta a atual situação mas deixa claro que espera que não o obriguem a ser vacinado contra a Covid-19.
"Sou contra as vacinas e não gostaria de ser forçado por alguém a tomar uma vacina como condição para poder viajar", referiu Djokovic, em declarações durante uma conversa com outros desportistas.
O sérvio confessa não ser adepto da vacinação mas admite que poderá ter de mudar de opinião, se for obrigado a tal.
"Se for obrigatório terei de tomar uma decisão. Tenho as minhas convicções sobre a matéria e essas convicções podem mudar, não sei".
Apesar de ser contra as vacinas, Djokovic realça que entende que esta vacina contra a Covid-19 "seja obrigatória, porque estaremos a sair de uma quarentena estrita".
O sérvio destacou ainda que o ténis "não deve regressar antes de setembro ou outubro".
Para já, oficialmente, as competições da modalidade estão suspensas até meados de julho.
A nível global, segundo um balanço da AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 167 mil mortos e infetou mais de 2,4 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 537 mil doentes foram considerados curados.