Adriano Quintanilha, responsável a par de Pinto da Costa, da equipa W52-FC Porto teme pelo fim do ciclismo nacional no caso da Volta a Portugal não sair para a estrada neste ano.
As declarações do responsável portista foram realizadas ainda antes da organização confirmar o adiamento para data a determinar.
Numa altura em que reina a incerteza, Quintanilha avisa que é preciso pensar bem nos postos de trabalho que estão 'em jogo' nas pedaladas da Volta.
"Temos de aceitar. Esperamos que, pelo menos, em setembro haja Volta, porque se não houver, poderá ser o fim do ciclismo nacional. Ninguém consegue suportar uma equipa se estiver um ano sem publicidade", assegurou Quintanilha, em declarações ao jornal O Jogo.
O responsável pela equipa azul e branca compara ainda a modalidade com o futebol,que teve autorização para regressar.
"Se há futebol e não podemos ter uma Volta ao ar livre, alguma coisa está mal neste país."
Adriano Quintanilha considera ainda que se a Volta a Portugal for para a estrada, o Grande Prémio JN e o Troféu Joaquim Agostinho, a época do ciclismo nacional acabará por ficar a salvo.
Seja como for, o responsável pela equipa dos dragões apela à união entre todos para tentar ultrapassar esta situação.
O adiamento da 82.ª Volta a Portugal foi confirmado pela organização da prova esta noite.