Grande Futebol
Ronaldo no banco “é normal”, explica vice-presidente da Juventus
2021-08-22 17:50:00
Avançado português não é titular na partida com a Udinese

A Juventus começou a defrontar a Udinese, na jornada inaugural da Serie A, com Cristiano Ronaldo no banco, facto que levou o vice-presidente do clube a justificar a decisão.

Ainda a partida não tinha iniciado e Pavel Nedved veio explicar que o facto de Ronaldo ser suplente não está relacionado com questões de mercado, como considerou a imprensa italiana.

“Decidimos assim em conjunto com Ronaldo. É normal. Estamos no início da época e não se pode estar no topo de forma”, garantiu o vice-presidente da Juventus.

“É uma decisão para o bem da equipa e até o Chiellini, um campeão da Europa, está hoje no banco. Se Ronaldo fica na Juventus? Sim, absolutamente”, acrescentou Nedved, em declarações à DAZN.

Já depois de terminada a partida (2-2), foi o treinador da Juventus, Massimiliano Allegri, a frisar que combinou com Cristiano Ronaldo deixá-lo no banco de suplentes.

"O Cristiano está bem. Falei com ele e, considerando as condições físicas de todos, disse-lhe que começaria no banco e que precisaríamos dele na segunda parte”, disse Allegri, garantindo que o internacional português “mostrou disponibilidade”, além de que “entrou bem e teria marcado”, mas lembrou que “não se trata de uma questão técnica”, mas sim de “perceber o momento e as condições físicas” dos jogadores.

“Temos muitos jogos e é necessário gerir todos” os jogadores, justificou o técnico.

Cristiano Ronaldo acabaria por entrar aos 60 minutos, para o lugar de Morata, num jogo em que a ‘Juve’ apenas se pode queixar de si própria, ao desperdiçar dois golos de vantagem. O empate da Udinese chegou depois de uma ‘trapalhada’ do guarda-redes Szczesny, com o polaco a tentar fintar um adversário e a permitir o 2-2.

Com uma excelente entrada, a equipa de Turim colocou-se cedo em vantagem, com Paolo Dybala a marcar logo aos três minutos, e aos 23 minutos foi o colombiano Cuadrado quem fez o segundo golo, com uma vantagem de 2-0 que a Juventus segurou até ao intervalo.

Na segunda parte, a história mudou e muito: a Udinese reentrou no jogo graças à conversão de uma grande penalidade, por Roberto Pereira, mas o grande ‘golpe de teatro’ aconteceu perto do final, com o guarda-redes da ‘Juve’ a entregar o empate ao adversário.

Szczesny recebeu a bola atrasada, tentou fintar em zona proibida, e, já apertado, ficou sem a bola, com Deulofeu a fazer o 2-2, aos 83 minutos.

Com pouco tempo de jogo, e com mais ‘coração’ do que ‘cabeça’, a Juventus afundou-se, apesar de Cristiano Ronaldo ainda marcar, num lance já nos descontos, com o mesmo a ser anulado por fora de jogo, por indicação do videoárbitro.