À boleia da contratação de Fábio Silva, o reforço mais caro na história do Wolverhampton, o jornal espanhol Marca publicou um artigo sobre as ligações do clube inglês ao agente Jorge Mendes.
Quando o multimilionário chinês Guo Guangchang comprou o clube por 52 milhões de euros, há quatro anos, adquiriu também 20 por cento da GestiFute, do empresário português, salientou o diário.
Nesse ano (2016), chegaram ao clube três portugueses: Hélder Costa, Joao Teixeira e Ivan Cavaleiro. Na época seguinte, os 'wolves' contrataram mais dois, Rúben Neves e Roderick Miranda, para além do treinador Nuno Espírito Santo.
Em 2018, mais quatro reforços da mesma nacionalidade: Rui Patrício, João Moutinho, Diogo Jota e Rúben Vinagre. Na última temporada, foi a vez de Daniel Podence, Pedro Neto e Bruno Jordão.
Este ano, o Wolverhampton contratou Fábio Silva ao FC Porto, por 40 milhões de euros, e abundam rumores de que Vitinha se prepara para fazer o mesmo percurso.
"Desde 2016, os lobos gastaram cerca de 125 milhões de euros unicamente em jogadores português. Nos últimos dois anos, gastaram em geral 235 milhões", salientou a Marca.
O jornal espanhol chega mesmo a ironizar que, para quem quiser jogar no Wolverhampton, "mais vale aprender português do que inglês".
Isto porque o clube inglês tem atualmente dez jogadores portugueses no plantel e apenas cinco... ingleses.
A Marca faz ainda uma comparação com o FC Porto, o campeão de Portugal que tem no plantel "apenas mais quatro" portugueses do que os 'wolves'.
"Para os jogadores britânicos, mais vale tentarem a sorte no estrangeiro do que rumar ao Wolverhampton", concluiu o desportivo espanhol.