Ex-presidente dos ‘merengues’ diz que teria sido “melhor” para as duas partes
Antigo presidente do Real Madrid, Ramón Calderón entende que a relação entre Ronaldo e os ‘merengues’ não deveria ter sido terminada. Numa altura em que o português é criticado pela atitude que teve ao deixar o relvado frente ao Milan, não tendo permanecido no banco dos suplentes, o ex-líder do conjunto ‘blanco’ sustenta que o agora atleta da Juventus devia ter continuado na capital espanhola.
“Acho que foi um erro, tanto para o Real Madrid como para Cristiano [Ronaldo]. O clube quase o pressionou a sair: o presidente negou-lhe um aumento salarial ao jogador, que leu nos jornais sobre a tentativa de contratar Neymar. Ronaldo, depois de quebrar todos os recordes, pediu um aumento de cinco milhões de euros. Ao receber o ‘não’, a situação ficou complicada, até porque o clube estava preparado para aceitar a sua saída por 100 milhões”, afirmou o ex-presidente dos ‘merengues’, em entrevista concedida ao ‘calciomercato.it’.
Calderón entende que os responsáveis do Real Madrid “acreditavam que Cristiano estava na fase final da sua carreira e que ninguém jamais pagaria [os 100 milhões de euros].”
“Em Madrid ele ganhou tudo, os adeptos amam-no, é uma lenda: ficar era a melhor opção”, concluiu.