A seleção nacional de futebol, que se encontra em Budapeste a preparar a estreia no Euro2020, prestou um tributo ao guarda-redes Neno, que morreu nesta quinta-feira, aos 59 anos, vítima de doença súbita.
O grupo liderado por Fernando Santos reuniu-se no centro do relvado e dedicou um forte aplauso a Neno, com o guarda-redes Rui Patricío a segurar a camisola do antigo guardião, uma das figuras mais acarinhadas do futebol português.
Um gesto simbólico, com uma homenagem justa, que marca o treino desta sexta-feira, o primeiro em solo húngaro.
O antigo internacional português Neno morreu na quinta-feira, aos 59 anos, informou o Vitória de Guimarães, clube em que o guarda-redes jogou e onde acabou a carreira, tendo depois sido treinador de guarda-redes em várias equipas técnicas dos vitorianos e, nas últimas épocas, dirigente do clube vimaranense.
Nascido na Cidade da Praia, em Cabo Verde, Neno ganhou três campeonatos e três Taças de Portugal pelo Benfica, além de uma Supertaça pelo Vitória de Guimarães.
Formado no Barreirense, Neno passou por Vitória de Guimarães, Benfica e Vitória de Setúbal e, ao serviço da seleção portuguesa fez nove encontros, entre 1989 e 1996.