Fez seis jogos pela seleção alemã.
A frase do título não é real. Pelo menos que se saiba. No entanto, o pensamento de Stefan Kiessling não deverá ter andado longe desta frase. O internacional alemão, agora com 34 anos e já retirado, colocou a “boca no trombone” sobre si próprio. É certo que poucos jogadores gostam das cargas de pré-época, mas Kiessling levou isso a outro nível.
Segundo Kiessling, os testes físicos de pré-temporada eram um suplício, sobretudo quando implicavam trabalhar nas férias. Por isso, pedia ajuda… à esposa. “Eles davam-nos um monitor cardíaco que registava todos os exercícios durante aquele período, para perceberem o que nós andávamos a fazer”, começou por contar, ao “Bild”, antes de falar do truque que utilizava.
“Nunca fazia 100% do que nos mandavam fazer. Nem uma vez. Como a minha mulher é muito atlética, eu dava-lhe aquilo e ela fazia as corridas e os exercícios. Ela era tão boa que o clube não notava”.
Keissling contou ainda um episódio concreto, quando estava de férias. “Tínhamos acabado de chegar ao México e disse à minha mulher ‘querida, hoje não vou ao ginásio. Prefiro ficar na praia”.
Perguntará o leitor: “então, mas como é que ele fazia os testes dos treinos, sem a mulher presente?”. Aí, Kiessling garante que trabalhava no duro. “Liderava sempre o grupo. Era o melhor em todos os exercícios e fazia por estar bem fisicamente, porque só assim conseguia aguentar toda a temporada”.
Stefan Kiessling fez seis jogos pela seleção alemã – foi ao Mundial 2010 – e, pelo Bayer Leverkusen, chegou a ser o melhor marcador da Bundesliga, com 27 golos.