Grande Futebol
Jorge Costa lembra “ruído” com Jesus e critica pouco destaque a Abel
2021-01-25 14:50:00
"Não me parece correto", escreve o antigo capitão do FC Porto, num artigo de opinião no jornal O Jogo

Jorge Costa assina um artigo de opinião no jornal O Jogo onde critica a falta de destaque ao técnico Abel Ferreira, que no próximo sábado vai disputar a final da Taça Libertadores, frente ao Santos, uma equipa que foi construída por Jesualdo Ferreira. 

"Abel é o treinador do Palmeiras e não vejo o mesmo ruído que vi e ouvi", realça o antigo capitão do FC Porto, numa comparação com o acompanhamento mediático que foi feito quando Jorge Jesus era treinador do Flamengo, onde conquistou o Brasileirão e também a Libertadores, numa época histórica no emblema brasileiro. 

Abel Ferreira ainda não tem títulos, mas está a disputá-los e, num deles, a um passo de um triunfo brilhante. Jorge Costa considera, neste artigo que assina naquele diário desportivo, que durante esta semana o Palmeiras e Abel deveriam merecer mais atenção da imprensa. 

"Não me parece correto. Acho que a uma semana da partida já se devia falar mais qualquer coisa - ou qualquer coisa... - sobre a final que Abel vai jogar, com muito mérito, e a contribuir assim para o bom nome dos treinadores portugueses no Brasil, como Jesus o fez", realça o ex-defesa internacional português.

Mas não é apenas Abel Ferreira que recebe este tributo (em modo de opinião) de Jorge Costa. Também Jesualdo Ferreira é recordado, ou não fosse o agora treinador do Boavista o 'criador' da equipa do Santos, que vai defrontar o Palmeiras na final da Libertadores.  

"Há um outro nome que não pode ser esquecido nesta final, o do professor Jesualdo Ferreira. O Santos é o oponente do Palmeiras, uma equipa montada entre muitas dificuldades pelo professor, que abriu o caminho a quem lhe sucedeu, depois de uma saída muito contestada, até por dirigentes do próprio clube", recorda Jorge Costa. 

O antigo capitão do FC Porto realça também que esta prova é a "mais mediática do mundo, depois da Champions", o que justificaria, na sua opinião, mais atenção mediática, do lado de cá do Atlântico.