O jornalista que sobreviveu ao acidente que dizimou a equipa Chapecoense morreu nesta terça-feira
O futebol e o jornalismo eram a sua vida. A queda do avião que dizimou uma equipa não lhe tirou a vida, mas mudou-a, por completo, ao ponto de Henzel passar a celebrar cada dia de vida, deste esse desastre fatídico.
Numa palestra, em que falou da sua ligação à Chapecoense, “uma equipa ética”, que lhe proporcionou os momentos mais felizes, como jornalista.
Rafael Henzel partilhou um dos relatos mais marcantes da sua carreira, onde se emociona com uma defesa do guarda-redes Danilo.
“Se a bola entra todos estariam vivos… ”, afirmou, comentando aquela ironia do destino.
Henzel homenageou os atletas que perderam a vida naquele acidente, que ocorreu em 28 de novembro de 2016, quando a equipa brasileira viajava para Medellín, onde iria defrontar os colombianos do Atlético Nacional na final da Taça Sul-Americana, quando o voo 2933 da companhia privada LaMia se despenhou já perto do aeroporto.
A falta de combustível foi a causa da queda do avião, do qual sobreviveram seis dos 77 ocupantes, três jogadores, dois tripulantes e o jornalista Rafael Henzel.
Veja o vídeo desta palestra que, como diz Henzel, “é mais do que futebol”. O jornalista conta, em detalhe, os momentos vividos naquele avião.
“Deus me abraçou, naquele morro. Deus me abraçou”, diz.