Cristiano Ronaldo fez o balanço de “um ano estranho” e assumiu publicamente a desilusão pelo afastamento da Liga dos Campeões, depois da Juventus ter sido eliminada pelo FC Porto nos oitavos de final.

Na época anterior, a ‘velha senhora’ tinha sido afastada da prova também nos ‘oitavos’, mas então pelos franceses do Lyon. E foi ao receber um prémio referente à temporada 2019/20 – foi distinguido como o melhor jogador do campeonato italiano –, o internacional português reconheceu oficialmente o “falhanço” na mais importante prova europeia de clubes.

“Falhámos na Liga dos Campeões, mas o futebol é mesmo assim”, disse CR7, no balanço de “um ano estranho”, devido ao impacto provocado pela pandemia de covid-19.

“Foi um ano estranho, um ano que ninguém queria, mas a nível pessoal e coletivo foi positivo porque ganhámos o campeonato.  Foi estranho jogar em estádios vazios, mas o objetivo era ganhar o campeonato e conseguimo-lo”, salientou.

Ao receber o prémio de melhor jogador da Serie A em 2019/20, Cristiano Ronaldo agradeceu aos colegas e falou sobre os ‘segredos’ para continuar a ser um jogador de elite aos 36 anos.

“Quero agradecer a todos os meus companheiros de equipa, que tornaram este prémio possível, e também a quem votou em mim. A consistência, a confiança em mim mesmo, trabalho e paixão são os segredos. E, claro, a motivação e a disciplina, sem ela não é possível continuar a jogar aos 34, 35, 36 anos”, concluiu o internacional português.

Cristiano Ronaldo foi hoje eleito o melhor jogador da Liga italiana da temporada passada (2019/20), um prémio atribuído pela Associação de Futebolistas de Itália (AIC). O avançado luso, a cumprir a terceira temporada no clube de Turim, venceu o galardão pela segunda vez seguida, depois de em 2018/19 também ter recebido a preferência na votação levada a cabo pelos jogadores que atuam na Serie A.

Na temporada passada, Ronaldo marcou 31 golos em 33 jogos na Serie A, tendo terminado a prova como segundo melhor marcador, atrás de Ciro Immobile, da Lazio, que ‘faturou’ por 36 vezes.

O avançado português integra ainda o ‘onze’ ideal da prova, juntamente com o guarda-redes Gianluigi Donnarumma (AC Milan), os defesas Robin Gosens (Atalanta), Leonardo Bonucci (Juventus), Stefan de Vrij (Inter de Milão) e Theo Hernández (AC Milan), os médios Nicolò Barella (Inter de Milão), Alejandro Gómez (Atalanta) e Luis Alberto (Lazio), e os avançados Paulo Dybala (Juventus) e Ciro Immobile (Lazio).

O treinador da Atalanta, Gian Piero Gasperini, foi eleito o melhor técnico da época passada.