O Real Madrid viu o seu teto salarial para a presente época aumentar para 739 milhões de euros, enquanto o FC Barcelona o viu dramaticamente reduzido pela Liga Espanhola de Futebol Profissional (LaLiga) para os 97 milhões.
A lista apresentada pela LaLiga define os tetos salariais que os clubes profissionais podem atingir, sob pena do desrespeito pelo fair-play financeiro resultar em penalizações financeiras: são calculados de acordo com a diferença entre as receitas e os custos estruturais.
Fortemente endividado, o clube catalão, que viu partir o seu maior ativo, Lionel Messi, viu o seu limite salarial cair de 382 milhões de euros, em janeiro, para os atuais 97 milhões, de acordo com o organismo que gere o futebol profissional espanhol.
O fosso para o eterno rival aumentou significativamente, até porque o Real Madrid viu a sua margem aumentar. Mesmo perdendo 300 milhões de euros nas suas contas, devido à pandemia, terminou a última época com resultados positivos, pelo que passou de 468 milhões para os 739 milhões.
O Real Madrid fica assim com grande vantagem competitiva, já que depois dos seus 739 milhões de euros as equipas que mais podem investir é o Sevilha, que subiu para os 200 milhões, e o Atlético de Madrid, de João Félix, com 171 milhões, enquanto FC Barcelona tem somente o sétimo orçamento mais alto.
A grande rivalidade em Espanha fica agora marcada por um abismo de recursos, já que o Real Madrid pode investir mais 642 milhões de euros do que o Barcelona, com um orçamento que é somente 13% do seu grande rival.
O Valência de Gonçalo Guedes, Thierry Correia e Hélder Costa foi igualmente muito afetado, pois de 103 milhões de euros o seu limite passou a 30, o limite mais baixo do campeonato.