O treinador português António Oliveira aproveitou o regresso aos triunfos do Athletico Paranaense, que derrotou o Internacional por 2-1, para a 13.ª jornada do campeonato brasileiro, para rebater as críticas que foi ouvindo enquanto a equipa registava três jogos seguidos sem ganhar.
“As pessoas eventualmente pensam que isto é PlayStation ou Football Manager, que não há adversário”, comentou António Oliveira, durante a análise à partida com o Internacional, alertando que “a densidade competitiva é enorme” para o Athletico Paranaense, “uma equipa que está inserida em todas as competições”.
“Enganam-se as pessoas que pensam que jogamos sozinhos. Jogámos com um adversário que estava na Libertadores, vice-campeão brasileiro, recheado de bons jogadores, e fizemos um grande jogo”, reforçou.
Questionado sobre a segunda parte menos conseguida, o treinador português lembrou que “os jogadores não são máquinas”, noutra referência ao intenso ciclo de jogo que o Athletico Paranaense tem registado.
“Nenhuma equipa do mundo consegue atacar durante os 90 minutos. Queríamos nota artística nos 90 minutos, não é possível. Não se repetiu com a mesma constância e consistência do primeiro tempo, mas o Athletico na segunda parte teve oportunidades. Tirado a bola na trave, a do Edenilson e o penálti, o adversário pouco feriu-nos. Somos muito equilibrados nas duas fases”, ataque e defesa, complementou.
O Athletico Paranaense foi uma das surpresas no arranque do campeonato brasileiro, chegando mesmo liderar a prova. Agora, “a exigência é cada vez maior”, porque os adversários “preparam-se cada vez mais para os jogos contra o Athletico”.
“Se pudermos jogar bem, ótimo. Se pudermos marcar dez golos, ficamos felizes da vida. Mas a nossa premissa é sempre a vitória”, finalizou António Oliveira.