Grande Futebol
André Simões: "O presidente do PAOK cometeu um ato de terrorismo"
2018-03-12 19:35:00
O médio do AEK abordou os incidentes ocorridos ontem durante o encontro frente ao PAOK.

André Simões, médio do AEK, clube que segue na liderança do campeonato grego, abordou a situação vivida ontem durante o encontro entre a equipa de Atenas e o PAOK e não tem dúvias: Ivan Savvidis "cometeu um ato de terrorismo" ao entrar em campo armado para pressionar o árbitro do encontro. "Para já, foi uma surpresa ver o presidente em campo mas foi realmente um susto vê-lo armado. Não cabe na cabeça de ninguém isto! A partir do momento em que há um presidente armado em campo, tudo é possível. O árbitro sentiu-se ameaçado e nós abandonámos o relvado com ele. Ainda fui com o Vieirinha ao balneário do árbitro para tentarmos encontrar uma solução mas ele não abriu a porta do balneário. O Vieirinha estava muito revoltado. É normal. Estivemos duas horas no balneário à espera que nos dissessem alguma coisa. O presidente do PAOK cometeu um ato de terrorismo. E não houve qualquer proteção da polícia, foi quase uma situação do salve-se quem puder", desabafou ao Record o médio português.

Tudo devido a um golo anulado ao PAOK que fomentou a ira dos responsáveis e jogadores da equipa de Salónica que invadiram o relvado de forma a protestar a decisão do árbitro da partida. "Só faltava jogar os descontos. Estivemos à espera mas depois fomos percebendo que já não ia acontecer mais nada e desligámo-nos do jogo. Só nos foram avisar para comermos qualquer coisa para repormos as energias no corpo. Cancelaram o campeonato e prejudicaram as equipas todas quando o PAOK é que deve ser castigado. Acredito que tudo se vai resolver mas se não for a liga ou o governo grego, a FIFA tem de intervir. O clube em causa tem de ser punido. Ainda por cima estamos na liderança do campeonato e agora cancelam tudo...", referiu ainda André Simões.