A crise do Marselha, orientado pelo português André Villas-Boas, sofreu hoje um agravamento, com cerca de três centenas de adeptos a invadirem o centro de treinos para 'exigir satisfações'.
Durante a invasão, os adeptos usaram material pirotécnico, como tochas, para atear um incêndio, à porta do centro de estágios, de acordo com a imprensa local.
O vice-campeão da última temporada ocupa atualmente o sexto lugar da liga gaulesa, com 32 pontos e menos um jogo, a 13 do líder Paris Saint-Germain.
De acordo com a imprensa francesa, o principal alvo da contestação é o presidente do clube, Jacques-Henri Eyraud. Nos muros da 'Commanderie' foram pintadas várias inscrições, como 'Eyraud fora' e 'Eyraud vai-te embora'.
A polícia de Bouches-du-Rhône foi chamada ao local, com alguns adeptos a envolverem-se em confrontos com a autoridade. Na sequência desses confrontos, foram identificadas cerca de 25 pessoas. Os incidentes terminaram ao fim de cerca de hora e meia.
O Marselha defrontava hoje o Rennes, mas os incidentes levaram ao adiamento do encontro, segundo tem avançado a imprensa francesa.
? Ça chauffe à La #Commanderie ! Plusieurs groupes ont arrosé l’entrée du centre d’entraînement avec des fumigènes et des feux d’artifice. Ils essaient de pénétrer à l'intérieur de l’enceinte (Crédit : Cédric Monné) #OM #TeamOM pic.twitter.com/jasL2Ef6ch
— La Provence (@laprovence) January 30, 2021