Prolongamento
Vale e Azevedo quer ser assistente no processo Operação Lex
2020-09-15 16:35:00
Caso corre na justiça e envolve, entre outros, Rui Rangel e Luís Filipe Vieira

A revista Sábado adianta, nesta terça-feira, que João Vale e Azevedo quer integrar o processo conhecido por Operação Lex e que envolve, entre outros, Rui Rangel e Luís Filipe Vieira.

De acordo com a referida revista, Vale e Azevedo deu entrada com o pedido para se constituir como assistente no processo, tendo sido feito esse pedido a 10 de setembro.

A Sábado refere que Luísa Cruz, advogada do ex-líder do Benfica, deu entrada com o pedido já que Vale e Azevedo entende ter um "interesse legítimo" em quer perceber a atuação de alguns "intervenientes" neste processo e o que fizeram no passado em casos relacionados com o antigo presidente do Benfica.

As partes envolvidas neste processo têm agora de ser oficialmente informadas sobre esta novidade no processo, sendo que caberá depois a um juiz do Supremo Tribunal de Justiça decidir se Vale e Azevedo será ou não assistente neste processo.

Na Operação Lex, recorde-se, o Ministério Público considera que Luís Filipe Vieira terá oferecido cargos no Benfica ao então juiz Rui Rangel, também arguido na Operação Lex (e entretanto afastado da magistratura), em toca de favores judiciais, de acordo com a notícia avançada esta noite pela TVI.

Recentemente, em comunicado, a defesa de Vieira considerou que a acusação por recebimento indevido de vantagem é "profundamente injusta, pois assenta em factos que não são verdadeiros e em intenções que o sr. Luís Filipe Vieira nunca teve".

Na Operação Lex são investigados, entre outros, alegados crimes de tráfico de influência, de corrupção/recebimento indevido de vantagem, de branqueamento e de fraude fiscal.

A investigação teve início com uma certidão retirada da Operação Rota do Atlântico, processo que teve como arguidos José Veiga, antigo empresário de futebol, e Paulo Santana Lopes, irmão do antigo primeiro-ministro Pedro Santana Lopes.